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Do Editor:
Para mim sobrou a melhor parte: escolher as 62 motos que fazem
parte deste livro. Vivi então alguns dias bastante felizes pesquisando,
analisando e pensando somente nas motos mais fantásticas do mundo. Óbvio
que não fiquei apenas no meu gosto pessoal. Conversei com todos os
colegas da Revista MotoMax, além de pilotos, fotógrafos, amigos...
Sempre começava com a mesma pergunta: "se você ganhasse uma fortuna na loteria, que moto colocaria na sua garagem?"
A segunda fase, não por isso menos complexa, foi dividir as motos por
categorias. Antigamente, fazer isso era muito fácil. Uma street era para
a rua, uma estradeira para a estrada e uma off-road para a terra. Hoje,
os conceitos estão muito misturados, com cada motocicleta pronta para
encarar diferentes terrenos e estilos de pilotagem. Sei que isso torna a
escolha bastante polêmica e que posso ser criticado por isso. Mas ser
editor é assim mesmo. Nosso trabalho é escolher e selecionar só o
melhor. Para facilitar a compreensão, esses foram os grupos e critérios
usados:
Esportivas – Basicamente as mais rápidas, com design arrojado e DNA de competição.
Sport touring – Esportivas maiores e mais confortáveis, sobretudo
no que ser refere à posição de pilotagem e a capacidade volumétrica do
motor.
Gran Turismo – As grandes estradeiras, equipadas com todo tipo de item de conforto.
Turismo – Feitas para rodar muitas e muitas horas no asfalto, com qualidade mecânica, mas menos porte do que as gran turismo.
Custom – As famosas roadster, que esbanjam estilo com guidões altos e bancos largos e macios.
Naked – Motos sem carenagem, com visual agressivo e estilo próprio para rodar na cidade.
Big Trail – Imortalizadas nas edições do Rali Paris-Dakar, encaram qualquer tipo de terreno.
É preciso ressalvar também que umas poucas exceções tiveram de ser
levadas em conta. Falo das motos que não são mais fabricadas, mas que
mesmo assim ganharam espaço neste livro pela enorme fantasia e desejo
que continuam despertando nos motociclistas.
Exatamente por esse motivo não houve uma preocupação exagerada em fazer
um guia de modelos 2008, mas sim uma importante reunião de motos dos
sonhos.
Feita a escolha dos modelos, o trabalho de edição ficou a cargo do experiente jornalista Paulo Basso Jr.
A revisão técnica foi realizada por mim e pelo Laner Azevedo, outro
maluco que só pensa em motocicletas. E só para provar que o mundo não é
justo, quando o livro estava quase pronto para entrar em gráfica, o
Roberto Araújo, diretor de redação da Editora Europa, chegou para mim
com a pergunta: "e a Yamaha V-Max 1200, não vai entrar?". Não, Roberto,
essa está fora, fica para a próxima. Eu não disse que o tema é polêmico?
Bons sonhos.
Cássio Narciso
Editor da Revista MotoMax