Autor: Jacob Burckhardt
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"[...] em sua maioria, os Estados italianos constituíam obras de arte - ou seja, eram produtos da reflexão, criações conscientes, embasadas em manifestos e bem calculados fundamentos [...]."
A partir do século XIV, numerosos tiranos e déspotas começam a tomar o poder nos pequenos Estados da Península Italiana, então dividida entre as influências antagônicas da Igreja e do imperador germânico. Valendo-se de métodos ilegítimos e quase sempre sangrentos, os Baglioni de Perugia, os Sforza de Milão, os Médici de Florença, ente outros, estabelecem ferozes ditaduras em seus domínios. Os novos soberanos passam a modelar à sua imagem as instituições estatais, com o calculado instituto de perpetuar seu poder.
Ao mesmo tempo, toda uma nova classe de intelectuais e artistas surge em torno das suntuosas cortes desses príncipes, criando as condições para a renovação cultural que varreu a Europa desde a Itália no século XV - o Renascimento. Em O Estado como obra de arte, primeira parte de A cultura do Renascimento na Itália - clássico absoluto da historiografia moderna -, Jacob Burckhardt analisa a tumultuada evolução política dos Estados italianos durante um dos períodos mais decisivos da história do Ocidente.
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